terça-feira, 6 de abril de 2010

A Compra

Meu nome é Luciano e vou relatar como foi a aquisição do meu primeiro carro, um Dodge Charger R/T 1975.

Bem, sempre gostei de carros, mas não entendia muita coisa na época. Nunca tive um carro em meu nome comprado com meu dinheiro, sempre andava no carro dos meus pais, quando tirei carteira ele comprou um Chevette para minha irmã e eu, já que estávamos tirando a carteira juntos.
No primeiro mês, minha irmã ripou ele num poste ao sair de um cruzamento perto de casa, até hoje não entendo como ela fez isso, mas... coitado... ficou com a frente enrugada, mas nada muito grave, Graças a Deus, ninguém se machucou. Por um lado foi bom, minha irmã ficou com medo de dirigir e o carro ficou só pra mim.

Após tirar a carteira, como todo novato, me achava o tal, até descobrir que: chuva forte, curva fechada, alta velocidade e carro de tração traseira não combinam... Pois é, rodei detonei uma roda e a barra estabilizadora, Graças a Deus nada grave pra ninguém. Pensando como isso aconteceu, poderia ter sido bem pior.

Bem, vivendo e aprendendo, meu pai depois de um tempo achou melhor vender o carro, pois ele ficou preocupado com a forma que dirigia. Bem não reclamei, pois ele tinha um Monza 2.0 (azul escuro) que comparado com o Chevette era muito melhor.

Passei a prestar mais atenção nas coisas e não ser tão imprudente, mas ainda assim apaixonado por carros e velocidade. Depois de um tempo, meu pai vendeu o Monza 2.0 e comprou um Kadett 1.8, que também era nervozinho.

Meu mundo automotivo se resumia a isso, não sabia nem o que era uma turbina, o carro que achava TOP na época era o Golf e Gol GTI (quadrado). Conhecia o Opala, mas não seu potencial, todo que ouvia era que é um carro beberrão. Particularmente não gostava de carros grandes e beberrões, já que o Kadett era médio e tinha um bom desempenho, pra mim era aceitável. Maverick, Dodge, Landau, só conhecia (mal mal) de nome. Sabia que o Landau era enorme e Dodge só ouvia como “Dojão”, nunca tinha visto nenhum de perto, logo imaginava que fosse tão grande quanto um Ladau. Parece até que eu morava numa caverna. Motorização então (ai ai) ouvia que 6 cilindros bebia horrores, V8 então nem se fala, o mais comum e conhecido por mim, era mesmo o Opala que nem passava nos meus pensamentos. Enfim, estava feliz com o Kadett 1.8 dos meus pais, montamos um pusta som no porta-malas e pronto, sempre gostei de som alto.


Até que um dia, quando eu estava indo para o trabalho, de ônibus, e ao olhar para uma revendedora, vi um carro de frente e pensei: - Caramba... Um Mustang...

Eu já tinha visto um Mustang no revista e achava o carro muito bonito, e se estava numa revendedora, poderia estar à venda, mas foi muito rápido, não deu para ver direito. No mesmo dia, na hora do almoço, fui até a revendedora pra ver de perto, a ao entrar eu vi que não era um Mustang, bem só vi de relance mesmo, então resolvi olhar o emblema e estava lá: Maverick GT (branco).

Pensei comigo: - Então esse é o tal Maverick?!?! Comecei a olhar o carro, reparando nos detalhes, no formato, etc. Olhei por dentro, senti aquele cheiro de mofo medonho, o acabamento, etc. Fui pegando gosto já no primeiro contato. O carro estava bem conservado, não tinha podres, tinha todos os emblemas, banco de couro, todo certinho (aparentemente). Então resolvi perguntar o preço: 5 mil. Se fosse hoje, ele não ficaria nem uma hora lá, mas eu achei meio caro e voltei de lá com a idéia fixa de comprar um Maverick. Era a chance de ter meu primeiro carro e em grande estilo. Pensei: - Bem se um em bom/ótimo estado tá 5 mil, um mai ou menos deve custar no máximo 3 mil. Como o carro estava numa revendedora, meu pensamento fazia um certo sentido. Então falei para meus amigos no serviço que queria comprar um Maverick e que se alguém visse um, que me falasse. Fui taxado de doido, por querer um carro velho, todos falavam que eu iria viver com o carro quebrado na rua, que iria gastar muito, etc. Meus pais disseram: Você tá doido em comprar carro velho. Nem me deram muito assunto porque acharam que não levaria a idéia adiante e desistiria logo, não tentei convencê-los até achar o carro, afinal de contas não tinha grana na mão mesmo.

Comecei a juntar dinheiro e olhava no jornal todos os dias, um amigo comentou na primeira semana: - Aqui tem um cara vendendo um Dodge Charger R/T, porque você não compra um, tem motor V8. Bem não fazia idéia do que seria um motor V8, isso não era o fator decisivo para compra mesmo e quando ouvi o nome Dodge , lembrei de “Dojão” que fio associado ao enorme Landau e respondi: - Cara “Dojão” é muito grande, quero um carro menor, o Maverick é mais ou menos do tamanho de um Opala, é mais tranqüilo pra achar vagas. E deixei o Dodge pra lá e continuei a busca pelo Maverick. Falava pra todo mundo que estava atrás do carro e pedia para me avisarem caso achassem um. Ao comentar com a galera do aeromodelismo, alguém comentou: - Pega um Dodge que é bem melhor, se for R/T então será melhor ainda. Novamente me veio o pensamento do “Dojão” grandão demais.

Um dia, um amigo do serviço me falou que achou um Maverick (verde) muito bonito com a plaquinha de ‘vende-se’ e me passou o telefone, liguei para o dono do carro para perguntar o preço e ele disse 3 mil. Fomos até lá ver o carro, realmente o carro estava perfeito, lindo mesmo, Maverick GT, motor V8 limpinho, cabos de velas novos e cheio de cromados, fiquei louco com o carro e fui confirmar o preço, aí eu ouvi a verdade: 10 mil. Pelo telefone e na empolgação a gente ouve o que quer ouvir, fazer o que né?!. Baixei a cabeça e comentei: - Ah, 10 mil... Entendi errado, tá meio puxado pra mim.

Acho que o cara ficou com pena de mim e disse: - Dá uma volta com o carro pra você ver como ele tá. Fiquei com receio, já que nunca gostei de dirigir carros dos outros, mas a curiosidade era tão grande que não resisti. Entrei no carro com o amigo dele e dei a partida, o ronco do motor parecia um leão, fiquei empolgado. Depois de um minuto procurando, resolvi perguntar para o amigo dele: - Cadê o freio de mão? (sem comentários). Beleza, carro solto, funcionando, engato a primeira e saio bem devagar. Foi uma experiência e tanto, um carro bem maior do que estava acostumado, olhando pra frente só via capô e com um motor que desconhecia, pois bem, andei umas três quadras só curtindo o carro, acho que nem engatei a quarta marcha, fiz o retorno e de segunda marcha perguntei ao amigo do dono do carro: - Posso dar só uma esticadinha? Ele disse de ‘claro’ e então, sapequei o pé. Acho que se eu não estivesse segurando firme no volante, eu teria parado no banco de trás. O carro desenvolveu de tal maneira que eu fiquei abobado, passei duas quadras e nem vi, aquilo foi maravilho, sai do carro anestesiado. Pronto, era o que faltava, eu queria um Maverick e tinha que ser V8.

Fiz vários amigos na internet para pedir informações sobre o carro, peguei varias informações importantes, o que olhar no carro, etc. Um amigo virtual me disse que não era uma boa idéia pegar um carro para reformar, pois iria demorar muito e eu acabaria desanimando, ele me aconselhou a pegar um carro bom, que estivesse andando bem, assim eu curtia o carro por um tempo enquanto juntava a grana pra reforma. Resolvi então que faria desta forma.

Durante varias semanas procurando nos anúncios, não aparecia nada, mas o Charger R/T estava lá. Passado mais um tempo, um amigo do aeromodelismo me falou que um amigo dele tinha um Dodge Charger R/T perfeito e que estava vendendo, tava acabando de reformar o interior (colocando couro), pois o antigo dono tinha colocado estofamento de pano (como os carros comuns), motor retificado recentemente, etc. Pois é, lá vem o “Dojão” novamente, nem deu crédito, desculpa padrão: - Muito grande. Na outra semana nada de Maverick nos anúncios, mas o Dodge tava lá, então resolvi ligar, ele custava 6 mil (não queria mesmo), deixei pra lá. Descobri que era o mesmo Dodge que meu amigo aeromodelista comentou e falou muito bem do carro, mas a ignorância me fazia acreditar que o carro era enorme e isso me afastava dele, ainda mais depois da experiência com o Maverick.

Vez ou outra encontrava um Maverick estacionado, então eu deixava um bilhetinho com o número do meu celular perguntado se vendia. Alguns dono mais atenciosos ligavam só para ter o prazer de dizer que não vende, mas eu não desisti. Um amigo do serviço falou que o primo, do irmão, da tia, do tataravô, tinha um visinho que tinha um Maverick guardado na garagem e estava vendendo por 5 mil, bem, depois de tanto procurar vi que o preço não era um fator fundamental, o branco da revendedora foi vendido e eu fiquei sem, peguei o telefone e liguei pra confirmar os dados. O carro estava à 224 km de distância de mim, umas 3 horas de viajem só de IDA, e como o dono me garantiu que o carro estava perfeito, resolvi arriscar. Chamei um amigo e caímos na estrada, durante o caminho achei umas duas sucatas de Maverick, a vontade era tanta que reconhecia um Maverick de longe.

Chegando na cidade próximo ao local combinado eu passei duas vezes pelo Maverick (amarelo aguado) e não vi. Passei de carro e a pé e não consegui identificar o carro, meu Deus, não acreditava no que estava vendo. O carro tava todo zuado, no lugar da haste da seta havia um vareta de vergalhão, bancos rasgado, pintura queimada, para-lamas com guelras (argh), podres no assoalho, não acreditava no que estava vendo, ao abrir o capô a situação piorou, só tinha gambiarra, o carro havia batido de frete e foi esticado, no porta-malas, no canto tinha um pequeno aquário, de tanta água que entrava, sem falar na botija de gás de cozinha, aquilo foi um assombro, quando ele disse que ia ligar o carro para me mostrar funcionando eu falei que não precisava, mas ele insistiu, sai de perto e deixei ele ligar. Que medo, pelo menos não explodiu, em pensamento eu queria matar o FDP que me fez viajar 3 horas pra ver um lixo, mas só de sacanagem falei que ficaria com ele e voltei pra casa desanimado, espero que o FDP esteja me esperando até hoje.

Mais uma semana olhando o jornal e nada, mas o Dodge estava lá. Até que um dia, passando pelo bairro visinho eu vi um Maverick (branco), parei do lado e perguntei para o dono se ele vendia, ele disse que ‘sim’, eu perguntei se era V8 e ele disse que ‘sim’, pedi o preço e ele falou 5 mil, então desci pra ver o carro com calma. O carro estava muito bom, apesar do teto-solar, então pensei: - É esse, não acharei outro. Então combinei com o dono para levar o carro para meus pais vê-lo, pois não tinha a grana toda na mão e precisaria de um “paitrocínio”. Ao falar com meu pai ele não gostou muito da idéia, mas como eu enchi o saco dele, ele aceitou pelo menos ver o carro.

No dia marcado, na hora marcada, estava tudo certo, finalmente o carro chegou, quando meu pai viu o dono do carro descobriu que era um antigo amigo de serviço, já se conheciam, pensei: - Agora o carro é meu, isso facilita tudo. Bem eles conversavam e eu olhava o carro, tenha detalhes a serem feitos, tipo: colocar a lanterna original de volta, já que estava com lanterna de Corcel I, tirar uma rampa que servia de aerofólio, tirar o teto-solar, tirar os 800 manômetros e o resto era besteirinhas faceis de resolver. Dei uma volta no carro, mas não achei tão forte quanto o primeiro que andei, mas isso eu poderia ver com calma depois, primeiro tinha que conseguir o carro. Enquanto finalizávamos as negociações, eu perguntei sobre as lanternas e a tampa do porta-malas e ele me disse que entregaria o carro original. Beleza, menos dois problemas, só faltava o teto-solar, nesse meio tempo ele disse: - Passa na oficina onde levo o carro e conversa com meu mecânico, ele vai falar sobre como esta o carro. Ótimo, fui lá no dia seguinte após o serviço.


Chegando lá encontrei o mecânico/preparador e perguntei sobre o carro e ele falou: - É um carro bom, tem coisas para acertar, mas no geral tá muito bom, mas porque você não compra um Dodge Charger R/T ? Eu disse que queria um carro menor que fosse mais fácil de manobrar, etc. Perguntei sobre o teto-solar, se tinha como tirar e deixar o carro original e ele me disse: - Tem sim, é só soldar uma chapa no lugar, se ficar ruim corta o teto e coloca outro.
Aquilo pra quem nunca viu uma reforma foi assustador. Nesse meio tempo ele me pediu licença para terminar de atender um cliente e eu fiquei olhando a oficina como quem não quer nada e lá no cantinho havia um carro (laranja) que estava sendo preparado com blower e fui olhar o carro de perto e estava escrito Dodge Dart. Pensei comigo mesmo – Então este é um Dodge, até que não é tão grande como eu pensava. Comecei a olhar o carro e gostei do tamanho, pois comparado com o Landau ele é até pequeno e não era tão maior que um Maverick.

Quando o preparador voltou, perguntei se o Dodge Charger R/T era maior que o Dart e ele me disse que era do mesmo tamanho só mudava a grade da frente e a rabeta na coluna traseira, detalhes são detalhes neste momento, estava querendo mesmo era saber do tamanho. Como nunca tinha visto um Dodge, achei o Dart bonito e fiquei curioso para ver o Charger. Então pedi o telefone do cara que estava vendendo o Charger, para pelo menos ver o carro antes de comprar o Maverick. Descobri que o Charger era o mesmo que estava no anúncio, que era o mesmo que meu amigo aeromodelista indicou, e que agora o mecânico/preparador estava indicando. Liguei na mesma hora e marquei de ver o carro no mesmo dia às 20:30h. Ele me perguntou assustado: - Ué, mas você vai querer ver o carro de noite? Respondi: - Já ouvi falar tanto desse carro que só preciso saber como ele é, pois nunca vi um de perto (nem de longe), só preciso conhecer o carro.

Encontrei com o dono no posto de gasolina combinado, ele estava enchendo uma garrafa de 2L de gasolina, fui seguindo ele até onde o carro estava, e ao chegar em uma rua com pouca iluminação pude ver o carro de lado e ao chegar mais perto pude ver a frente, foi paixão a primeira vista. O carro estava embaixo de uma árvore e estava cheio de folhinhas, tava serenado e no escuro então parecia abandonado, mas só parecia. Enquanto ele colocava os 2 litrinhos eu babava do carro, ele disse que o carro estava com problema no motor de arranque e na embreagem e muito tempo parado e que se eu fosse comprar ele resolveria esses problemas. Pois bem, tudo pronto para a partida e como era de se esperar, não pegou, muito tempo parado + bateria ruim dá nisso. Como era em um morrinho, era só deixar descer para pegar no tranco. Pois é não pegou, adivinha quem teve que empurrar aquilo tudo sozinho?!?! Pois é, fui eu, empurra para frente e nada, para trás subindo o morro e nada, para frente novamente e nada, mais uma vez para trás subindo o morro e nada, queria ver ele funcionando de qualquer maneira e ao empurrar pra frente novamente o carro pegou. Parecia um trovão, arrepiei até a alma, fiquei em estado de choque e de boca aberta. Ele engatou a ré e carcou o pé, o carro subiu o morro de ré mais rápido que o Kadett de primeira marcha. Foi uma coisa absurda, vendo aquilo o Maverick sumiu, isso era em uma segunda-feira e falei que na quarta estaria fechando negócio e que o carro já era meu. Expliquei que só tinha metade da grana e que precisaria convencer meus pais e emprestar o resto, pedi para ele limpar o carro para mostrar aos meus pais na quarta. Na terça tirei umas fotos para mostra para meu pai ter uma idéia e como fui à noite e o carro ainda estava sujo meu pai pensou que era um sucatão, mas convenci-o a ir ver o carro.

Na quarta-feira o carro estava limpinho, parecia outro carro, meu pai nem acreditou no que estava vendo, já que pelas fotos parecia abandonado, ele até fez pose para tirar fotos com o carro. Realmente o carro estava muito bom, numa escala de 0 a 10 ele teria nota 8, todos os frisos e emblemas, tudo certinho, já tinha caixa de rodas alargadas, calçando pneus 275/60/R15 na traseira, interior já sendo refeito em couro, etc. O carro originalmente era amarelo, mas foi pintado de vermelho por cima, pequenos podres para acertar na rabeta, mas isso eram apenas um detalhes, o mais importante era conseguir o carro.
Finalmente, negócio fechado, pegaria o carro na sexta, após os reparos no motor de arranque e embreagem. Passei o documento do carro para o meu nome no mesmo dia, não perdi tempo. Enfim fui buscar meu carro, um legítimo Dodge Charger R/T 1975. No caminho, até em casa, o carro chamava a atenção de muita gente, estava me sentindo o máximo e como não conhecia o carro direito, fui dirigindo com muito cuidado, afinal de contas era muito diferente do Kadett, em todos os sentidos.



Chegando em casa, olhei o carro centímetro a centímetro, detalhe a detalhe, quanto mais olhava, mais me apaixonava. Comecei a pesquisar sobre o carro fui conhecendo o carro cada vez mais. Dirigí-lo era uma coisa nova, completamente diferente do Kadett, eu não sentia falta da velocidade, eu sabia que o carro era forte, não queria velocidade, queria desfilar. Sempre tinha gente olhado e quando parava no sinal sempre alguém comentava alguma coisa.

Eu acho que o carro me escolheu, afinal de contas ele me procurou por três meses através de anúncios nos jornais e várias pessoas falaram deste mesmo carro pra mim. Pelo visto ele tinha que ser meu de qualquer maneira.

Pois bem, casei com meu Dodge Charger R/T no dia em que o conheci pela primeira vez, em 20/06/2001. Foi amor a primeira vista e ainda estou em lua de mel.






11 comentários:

  1. Muito legal! Quem é aquele muleke do lado do Kadett?

    ResponderExcluir
  2. legal, Luciano!quando postar mais, avisa!

    ResponderExcluir
  3. Adorei, muito legal... lembro da saga do Maverick... rolei de rir ao relembrar vc contando. E o Kadett?!? Sem dúvida depois do Dodge nenhum outro carro combina com vc... rsrs

    ResponderExcluir
  4. Que lindo... snif, snif...

    ResponderExcluir
  5. Que dia vai mandar pro lata velha para colocar a churrasqueira no porta-malas?
    uahuahauhauhhaa
    Abraço doido quero ver esse v8 andando logo!!!

    ResponderExcluir
  6. pow tio..
    sensacional...

    ResponderExcluir
  7. Muito legal ! Ja tive Opala de 4cc e 6cc, mas um carro V8 eu sei que falta em minha vida! Sempre tive o mesmo receio que vc sobre o tamanho do Dodge Charge R/T, por isso que passei a me interessar pelo Maverick. Mas depois de ler sua história vou rever meus conceitos. E alem do mais, a maioria dos Mavecos que sao vendidos tem motor V8 adaptado. (adaptação tem que ser perfeita senao é só dor de cabeça). Parabens pelo carro!

    ResponderExcluir
  8. Lex Luthor, Um Dodge não é tão grande como a gente imagina, hoje, tenho um Omega também e é praticamente do mesmo tamanho do Dodge, no comprimento e na largura...

    ResponderExcluir
  9. curti mto a historia cara
    meu sonho é ter um maverick v8 ou um dodge charger r/t, pena q muitas coisas dificultam, como o fato desses carros mesmo pra reformar estejam na casa dos 40 mil, moro em são luis-ma, achar um é mais dificil, e o pior de tudo, to liso ainda :/

    mas vou conseguir :D

    ResponderExcluir
  10. Muito bom, e quase vc pega um Maverick ( Que tambem é um carrão )

    ResponderExcluir